sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Anvisa recomenda avaliação médica para pacientes com silicone PIP (Postado por Lucas Pinheiro)

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou na tarde desta sexta-feira (23) recomendações a mulheres que utilizem implantes mamários de silicone da marca francesa Poly Implant Prothèse (PIP).

Em nota, a agência sugere que mulheres com implantes PIP procurem seus médicos para realizar exames e serem avaliadas clinicamente. Já profissionais de saúde podem procurar suas pacientes e discutir com elas a melhor conduta a ser adotada.

Serviços de saúde devem comunicar à Anvisa todos os casos que envolvam eventos incomuns ou a retirada do "implante mamário preenchido de gel de alta coesividade" (nome comercial do produto no Brasil). A notificação pode ser feita pela Notivisa, serviço que pode ser encontrado no site da agência.

A autoridade sanitária francesa (Afssaps) recomendou que 30 mil mulheres na França retirem as próteses da marca por conta do alto risco de rupturas e de irritação cutânea. A agência afirma que a extração dos implantes seria uma medida "preventiva, não emergencial".

No Brasil, cerca de 25 mil mulheres receberam o implante na época em que o produto ainda era aprovado para utilização no país - ou seja, até abril de 2010.

Entenda o caso
A polêmica com o material usado para próteses mamárias da marca PIP começou em março de 2010, quando irregularidades na produção do produto foram detectadas pela agência sanitária francesa. O resultado foi a falência da empresa, fundada em 1991 no sul do França.

No mês seguinte, a Anvisa proibiu o uso do material no Brasil e retirou as próteses do mercado. À época, o preço do silicone PIP era de R$ 1,8 mil, mesmo valor cobrado por outras empresas do ramo.

Após investigações, as autoridades do país descobriram que a PIP utilizava silicone industrial na fabricação do material que era usado em pacientes. Segundo Aboudib, esse tipo de mistura pode causar reações inflamatórias e levar a problemas como mastite.

Outro problema seria a maior chance de ruptura deste material, o que levou às autoridades francesas a recomendarem agora que as 30 mil pacientes no país retirem suas próteses, após consultar os médicos em que confiam ou que fizeram os implantes.

Esses eventos adversos em implantes PIP aconteciam duas vezes mais do que a média com outras próteses mamárias. Ao todo, cerca de 300 mil implantes PIP foram vendidos no mundo, normalmente usados para aumento dos seios ou para substituição do tecido mamário original.

Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica
A Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) afirma que a retirada das próteses mamárias da marca PIP não deve ser feita sem a consulta de médicos.

Nesta terça-feira, o G1 publicou uma reportagem na qual um médico ligado à sociedade mantinha a opinião de que brasileiras com implantes dessa empresa deveriam marcar rapidamente cirurgias para remover o silicone.

Segundo a SBCP, no Brasil são realizados cerca de 100 mil implantes de silicone nos seios por ano. Para esclarecer a posição da entidade sobre o tema, o presidente recém-eleito José Horácio Aboudib conversou com o G1.

"Nós não recomendamos a retirada imediata de próteses por qualquer motivo", disse. "O ideal é que a paciente mantenha a rotina de visitas periódicas ao médico que a operou e discuta com ele a necessidade de manutenção do material."

Segundo Aboudib, ainda não ficou provada a relação entre o silicone usado pela empresa PIP e o desenvolvimento de câncer. "Na nossa opinião, a atitude do governo francês de recomendar a retirada de todos os implantes não é justificada já que nenhum novo dado científico foi divulgado a respeito", diz o presidente da SBCP.

Oito pacientes
Ainda na França, oito casos de pacientes com implantes defeituosos foram registrados: cinco com câncer de mama, um com linfoma raro no seio, um com linfoma na amígdala e outro de leucemia. Segundo Aboudib, algumas das próteses não eram da marca PIP.

Apenas uma morte de paciente com linfoma -- um tipo de câncer no tecido de defesa do corpo humano -- foi apontado pelas autoridades e especialistas franceses como causado pela existência do implante mamário.

Mas mesmo a Afssaps não sabe dizer se o câncer foi causado pelo produto irregular da marca PIP ou se poderia ter se desenvolvido com qualquer outra prótese mamária.

A mistura do material médico com silicone industrial pode ter tornado as próteses mais frágeis e aptas a serem rompidas. Mesmo com esse problema, para Aboudib a relação da rutura das próteses com câncer nas pacientes nunca ficou provada.

Essa conclusão é compartilhada pela própria agência sanitária francesa, que também não sabe dizer quantos dos 30 mil implantes PIP foram feitos com o silicone impróprio para uso em humanos.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011


DIZEM QUE O FILME QUE MUDOU A AUSTRÁLIA 

PODERIA MUDAR O BRASIL... (Enviado por Hudson Ventura)


ESTE FILME DEVERIA SER DIVULGADO NO BRASIL.

SEI QUE TEMOS COISAS PARECEIDAS. OU IGUAIS.

TFA

HUDSON VENTURA
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REPASSEM PARA OUTROS. 


O BRASIL PRECISA VER ESTE FILME.

ACHO QUE AQUI TEM IGUAL

TFA

HUDSON VENTURA


ACESSE O FILME, AO CLICAR NO SEGUINTE LINK:

/www.youtube.com/watch_popup?v=Z2mf8DtWWd8&vq=medium



Foi com muita alegria e satisfação enviei esta mensagem. 

Obrigado. Aguarde outras. Fraternal Abraço

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Passageira morre a bordo de navio a caminho do Rio, diz Anvisa (Postado por Lucas Pinheiro)

Uma brasileira morreu de infarto a bordo de um transatlântico que atracou na manhã desta segunda-feira (19), no Porto do Rio de Janeiro. As informações foram confirmadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O navio Grand Holiday, de bandeira portuguesa, deixou a cidade de Santos (SP), no domingo (18).

De acordo com a Anvisa, a passageira, de 62 anos, passou mal durante a madrugada. Após o navio chegar ao Rio, uma equipe da Vigilância Sanitária foi acionada. Os agentes acompanharam o desembarque do corpo, que foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML).

A Ibero Cruzeiros, empresa responsável pelo navio, também confirmou a morte da passageira. De acordo com a companhia, o transatlântico deve deixar o Rio no início da noite desta segunda.

A Capitania dos Portos informou que está acompanhando o caso.

Outro caso
Em novembro, uma passageira americana de 68 anos também morreu de infarto durante uma viagem de um transatlântico que atracou no Rio de Janeiro. Segundo a Secretaria de Turismo, o navio saiu de Nova York, nos Estados Unidos, no dia 16 de outubro e seguiu viagem para o Chile. O transatlântico passou ainda por Argentina e Uruguai.

Durante o cruzeiro, 86 pessoas passaram mal. A passageira americana faleceu depois da escala em Montevidéu, no Uruguai. Antes, havia sido confirmado um surto de gastroenterite a bordo. O navio holandês MS Veendam chegou com 1258 passageiros e 560 tripulantes. Ao desembarcar, apenas uma pessoa apresentava os sintomas de gastroenterite.

No início do ano, esse mesmo navio foi vistoriado no Pará, porque vários passageiros passaram mal do estômago. Na época, a empresa Holland America, responsável pelo navio, informou que trabalha em conjunto com autoridades de saúde brasileiras.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Proibição de emagrecedores imposta pela Anvisa passa a valer nesta sexta (Postado por Lucas Pinheiro)

Entra em vigor nesta sexta-feira (9) a proibição da venda de três inibidores de apetite feitos a base de anfetamina: a anfepramona, o femproporex e o mazindol. A decisão tinha sido publicada em outubro pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Ela passa a valer agora porque foi dado um prazo de 60 dias para a adaptação, e só agora terminou esse prazo.

Também passam a valer as restrições à venda de outra substância usada como emagrecedor: a sibutramina. Medicamentos ou fórmulas que a contenham não poderão ser receitados com dose diária acima de 15 mg/dia (quinze miligramas por dia). A Anvisa apresentou um modelo do termo de responsabilidade que deve ser preenchido pelo médico que recomendar o uso da substância.

Histórico
No Brasil, a venda e o uso da sibutramina já eram restritos desde 2010, quando o remédio foi incluído na lista de medicamentos "B2", que necessitam de receitas especiais para serem solicitados pelos médicos. Agora, a partir da decisão desta terça, médicos e pacientes terão também que assinar um termo de compromisso ao prescrever ou utilizar a substância.

Além disso, de acordo com a Anvisa, os laboratórios que fabricam ou comercializam sibutramina terão que fazer acompanhamento de eventuais efeitos colaterais e comunicar a Anvisa no caso de ocorrências.

A agência informou que as medidas serão acompanhadas por 12 meses e que, após esse período, a comercialização do produto voltará a ser discutida.

Relatório
O relatório de 700 páginas produzido pela Anvisa aponta que os benefícios da perda de peso causados pela utilização da anfepramona, do femproporex e do mazindol não superariam os riscos, tais como problemas cardíacos. O relatório diz ainda que não há dados técnicos e científicos que comprovem a eficácia e segurança destas substâncias no controle da obesidade.

Os inibidores de apetite atuam em uma região do cérebro conhecida como hipotálamo, que regula a sensação de fome e de saciedade.

Quanto à sibutramina, o relatório diz que o registro da substância cumpriu os requisitos de eficácia, “gerando desfecho clínico da perda de peso” e com “relação benefício-risco favorável”. Sendo assim, a Anvisa permitirá que a substância possa ser comercializada com algumas restrições, tais como controle na prescrição médica para minimizar riscos.

O relatório aponta que a sibutramina pode ser utilizada em pacientes obesos sem história de doença cardiovascular e que não conseguem aderir a programas de emagrecimento; com diabetes ou intolerância à glicose; dislipedêmicos; hiperuricêmicos; mulheres com ovários policísticos e pacientes com hepatite não alcoólica.

De acordo com o relatório, a Anvisa recomenda que a utilização da sibutramina seja suspensa caso o paciente não responda ao tratamento no período de quatro semanas.

Exterior
A venda de remédios para emagrecer com sibutramina foi proibida pela agência reguladora de remédios na Europa no início de 2010. A entidade alegou, na época, que trabalhos científicos apontavam o aumento do risco de problemas cardiovasculares em pacientes que usaram a sibutramina.

Conhecido como Scout, o estudo que levou a agência reguladora europeia a banir o medicamento contou com 9 mil pacientes obesos, monitorados durante 5 anos -- parte deles recebeu sibutramina e outra parte tomou uma medicação sem efeito (placebo). Todos os integrantes da pesquisa passaram por dieta e praticavam exercícios físicos.

No caso dos Estados Unidos, a agência reguladora de alimentos (FDA, na sigla em inglês) também recomendou o fim do uso do medicamento. Com isso, a Abbott, empresa responsável pela venda da sibutramina, retirou o produto do mercado. Canadá e Austrália também são países onde o comércio da droga é vetado.