sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Anvisa recomenda avaliação médica para pacientes com silicone PIP (Postado por Lucas Pinheiro)

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou na tarde desta sexta-feira (23) recomendações a mulheres que utilizem implantes mamários de silicone da marca francesa Poly Implant Prothèse (PIP).

Em nota, a agência sugere que mulheres com implantes PIP procurem seus médicos para realizar exames e serem avaliadas clinicamente. Já profissionais de saúde podem procurar suas pacientes e discutir com elas a melhor conduta a ser adotada.

Serviços de saúde devem comunicar à Anvisa todos os casos que envolvam eventos incomuns ou a retirada do "implante mamário preenchido de gel de alta coesividade" (nome comercial do produto no Brasil). A notificação pode ser feita pela Notivisa, serviço que pode ser encontrado no site da agência.

A autoridade sanitária francesa (Afssaps) recomendou que 30 mil mulheres na França retirem as próteses da marca por conta do alto risco de rupturas e de irritação cutânea. A agência afirma que a extração dos implantes seria uma medida "preventiva, não emergencial".

No Brasil, cerca de 25 mil mulheres receberam o implante na época em que o produto ainda era aprovado para utilização no país - ou seja, até abril de 2010.

Entenda o caso
A polêmica com o material usado para próteses mamárias da marca PIP começou em março de 2010, quando irregularidades na produção do produto foram detectadas pela agência sanitária francesa. O resultado foi a falência da empresa, fundada em 1991 no sul do França.

No mês seguinte, a Anvisa proibiu o uso do material no Brasil e retirou as próteses do mercado. À época, o preço do silicone PIP era de R$ 1,8 mil, mesmo valor cobrado por outras empresas do ramo.

Após investigações, as autoridades do país descobriram que a PIP utilizava silicone industrial na fabricação do material que era usado em pacientes. Segundo Aboudib, esse tipo de mistura pode causar reações inflamatórias e levar a problemas como mastite.

Outro problema seria a maior chance de ruptura deste material, o que levou às autoridades francesas a recomendarem agora que as 30 mil pacientes no país retirem suas próteses, após consultar os médicos em que confiam ou que fizeram os implantes.

Esses eventos adversos em implantes PIP aconteciam duas vezes mais do que a média com outras próteses mamárias. Ao todo, cerca de 300 mil implantes PIP foram vendidos no mundo, normalmente usados para aumento dos seios ou para substituição do tecido mamário original.

Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica
A Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) afirma que a retirada das próteses mamárias da marca PIP não deve ser feita sem a consulta de médicos.

Nesta terça-feira, o G1 publicou uma reportagem na qual um médico ligado à sociedade mantinha a opinião de que brasileiras com implantes dessa empresa deveriam marcar rapidamente cirurgias para remover o silicone.

Segundo a SBCP, no Brasil são realizados cerca de 100 mil implantes de silicone nos seios por ano. Para esclarecer a posição da entidade sobre o tema, o presidente recém-eleito José Horácio Aboudib conversou com o G1.

"Nós não recomendamos a retirada imediata de próteses por qualquer motivo", disse. "O ideal é que a paciente mantenha a rotina de visitas periódicas ao médico que a operou e discuta com ele a necessidade de manutenção do material."

Segundo Aboudib, ainda não ficou provada a relação entre o silicone usado pela empresa PIP e o desenvolvimento de câncer. "Na nossa opinião, a atitude do governo francês de recomendar a retirada de todos os implantes não é justificada já que nenhum novo dado científico foi divulgado a respeito", diz o presidente da SBCP.

Oito pacientes
Ainda na França, oito casos de pacientes com implantes defeituosos foram registrados: cinco com câncer de mama, um com linfoma raro no seio, um com linfoma na amígdala e outro de leucemia. Segundo Aboudib, algumas das próteses não eram da marca PIP.

Apenas uma morte de paciente com linfoma -- um tipo de câncer no tecido de defesa do corpo humano -- foi apontado pelas autoridades e especialistas franceses como causado pela existência do implante mamário.

Mas mesmo a Afssaps não sabe dizer se o câncer foi causado pelo produto irregular da marca PIP ou se poderia ter se desenvolvido com qualquer outra prótese mamária.

A mistura do material médico com silicone industrial pode ter tornado as próteses mais frágeis e aptas a serem rompidas. Mesmo com esse problema, para Aboudib a relação da rutura das próteses com câncer nas pacientes nunca ficou provada.

Essa conclusão é compartilhada pela própria agência sanitária francesa, que também não sabe dizer quantos dos 30 mil implantes PIP foram feitos com o silicone impróprio para uso em humanos.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011


DIZEM QUE O FILME QUE MUDOU A AUSTRÁLIA 

PODERIA MUDAR O BRASIL... (Enviado por Hudson Ventura)


ESTE FILME DEVERIA SER DIVULGADO NO BRASIL.

SEI QUE TEMOS COISAS PARECEIDAS. OU IGUAIS.

TFA

HUDSON VENTURA
----------

REPASSEM PARA OUTROS. 


O BRASIL PRECISA VER ESTE FILME.

ACHO QUE AQUI TEM IGUAL

TFA

HUDSON VENTURA


ACESSE O FILME, AO CLICAR NO SEGUINTE LINK:

/www.youtube.com/watch_popup?v=Z2mf8DtWWd8&vq=medium



Foi com muita alegria e satisfação enviei esta mensagem. 

Obrigado. Aguarde outras. Fraternal Abraço

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Passageira morre a bordo de navio a caminho do Rio, diz Anvisa (Postado por Lucas Pinheiro)

Uma brasileira morreu de infarto a bordo de um transatlântico que atracou na manhã desta segunda-feira (19), no Porto do Rio de Janeiro. As informações foram confirmadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O navio Grand Holiday, de bandeira portuguesa, deixou a cidade de Santos (SP), no domingo (18).

De acordo com a Anvisa, a passageira, de 62 anos, passou mal durante a madrugada. Após o navio chegar ao Rio, uma equipe da Vigilância Sanitária foi acionada. Os agentes acompanharam o desembarque do corpo, que foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML).

A Ibero Cruzeiros, empresa responsável pelo navio, também confirmou a morte da passageira. De acordo com a companhia, o transatlântico deve deixar o Rio no início da noite desta segunda.

A Capitania dos Portos informou que está acompanhando o caso.

Outro caso
Em novembro, uma passageira americana de 68 anos também morreu de infarto durante uma viagem de um transatlântico que atracou no Rio de Janeiro. Segundo a Secretaria de Turismo, o navio saiu de Nova York, nos Estados Unidos, no dia 16 de outubro e seguiu viagem para o Chile. O transatlântico passou ainda por Argentina e Uruguai.

Durante o cruzeiro, 86 pessoas passaram mal. A passageira americana faleceu depois da escala em Montevidéu, no Uruguai. Antes, havia sido confirmado um surto de gastroenterite a bordo. O navio holandês MS Veendam chegou com 1258 passageiros e 560 tripulantes. Ao desembarcar, apenas uma pessoa apresentava os sintomas de gastroenterite.

No início do ano, esse mesmo navio foi vistoriado no Pará, porque vários passageiros passaram mal do estômago. Na época, a empresa Holland America, responsável pelo navio, informou que trabalha em conjunto com autoridades de saúde brasileiras.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Proibição de emagrecedores imposta pela Anvisa passa a valer nesta sexta (Postado por Lucas Pinheiro)

Entra em vigor nesta sexta-feira (9) a proibição da venda de três inibidores de apetite feitos a base de anfetamina: a anfepramona, o femproporex e o mazindol. A decisão tinha sido publicada em outubro pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Ela passa a valer agora porque foi dado um prazo de 60 dias para a adaptação, e só agora terminou esse prazo.

Também passam a valer as restrições à venda de outra substância usada como emagrecedor: a sibutramina. Medicamentos ou fórmulas que a contenham não poderão ser receitados com dose diária acima de 15 mg/dia (quinze miligramas por dia). A Anvisa apresentou um modelo do termo de responsabilidade que deve ser preenchido pelo médico que recomendar o uso da substância.

Histórico
No Brasil, a venda e o uso da sibutramina já eram restritos desde 2010, quando o remédio foi incluído na lista de medicamentos "B2", que necessitam de receitas especiais para serem solicitados pelos médicos. Agora, a partir da decisão desta terça, médicos e pacientes terão também que assinar um termo de compromisso ao prescrever ou utilizar a substância.

Além disso, de acordo com a Anvisa, os laboratórios que fabricam ou comercializam sibutramina terão que fazer acompanhamento de eventuais efeitos colaterais e comunicar a Anvisa no caso de ocorrências.

A agência informou que as medidas serão acompanhadas por 12 meses e que, após esse período, a comercialização do produto voltará a ser discutida.

Relatório
O relatório de 700 páginas produzido pela Anvisa aponta que os benefícios da perda de peso causados pela utilização da anfepramona, do femproporex e do mazindol não superariam os riscos, tais como problemas cardíacos. O relatório diz ainda que não há dados técnicos e científicos que comprovem a eficácia e segurança destas substâncias no controle da obesidade.

Os inibidores de apetite atuam em uma região do cérebro conhecida como hipotálamo, que regula a sensação de fome e de saciedade.

Quanto à sibutramina, o relatório diz que o registro da substância cumpriu os requisitos de eficácia, “gerando desfecho clínico da perda de peso” e com “relação benefício-risco favorável”. Sendo assim, a Anvisa permitirá que a substância possa ser comercializada com algumas restrições, tais como controle na prescrição médica para minimizar riscos.

O relatório aponta que a sibutramina pode ser utilizada em pacientes obesos sem história de doença cardiovascular e que não conseguem aderir a programas de emagrecimento; com diabetes ou intolerância à glicose; dislipedêmicos; hiperuricêmicos; mulheres com ovários policísticos e pacientes com hepatite não alcoólica.

De acordo com o relatório, a Anvisa recomenda que a utilização da sibutramina seja suspensa caso o paciente não responda ao tratamento no período de quatro semanas.

Exterior
A venda de remédios para emagrecer com sibutramina foi proibida pela agência reguladora de remédios na Europa no início de 2010. A entidade alegou, na época, que trabalhos científicos apontavam o aumento do risco de problemas cardiovasculares em pacientes que usaram a sibutramina.

Conhecido como Scout, o estudo que levou a agência reguladora europeia a banir o medicamento contou com 9 mil pacientes obesos, monitorados durante 5 anos -- parte deles recebeu sibutramina e outra parte tomou uma medicação sem efeito (placebo). Todos os integrantes da pesquisa passaram por dieta e praticavam exercícios físicos.

No caso dos Estados Unidos, a agência reguladora de alimentos (FDA, na sigla em inglês) também recomendou o fim do uso do medicamento. Com isso, a Abbott, empresa responsável pela venda da sibutramina, retirou o produto do mercado. Canadá e Austrália também são países onde o comércio da droga é vetado.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Anvisa proíbe bebidas e alimentos à base de aloe vera (Postado por Lucas Pinheiro)

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu nesta segunda-feira (14) o uso da aloe vera, planta popularmente conhecida como babosa, na produção de alimentos e bebidas. A proibição vale para importação, fabricação, distribuição e comercialização desses produtos.

A planta é usada também como aromatizante em cosméticos e produtos de limpeza, e esse tipo de uso continua liberado.

A Anvisa optou pela proibição por falta de estudos científicos que comprovem a segurança da babosa, ou seja, falta garantia de que ela não seja prejudicial à saúde.

Existem sucos à base da planta, e seus revendedores costumam falar sobre possíveis efeitos benéficos, como a redução dos níveis de glicose no sangue.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011


Anvisa decide banir emagrecedores do mercado

Em Apucarana, especialistas já avaliam que a decisão poderá trazer impactos negativos



Sérgio Rodrigo - da Tribuna do Norte - Diário do Paraná
Credito: Sérgio Rodrigo - da Tribuna do Norte - Diário do Paraná
Anvisa decide banir emagrecedores do mercado
A proibição da comercialização de emagrecedores à base de anfetaminas e a restrição do uso dos derivados de sibutramina, anunciada ontem (4) pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), foi recebida com reclamações entre a classe médica. Em Apucarana, especialistas já avaliam que a decisão poderá trazer impactos negativos para o tratamento de quem precisa perder peso.


Além da venda dos anfetamínicos, utilizados no Brasilhá mais de 30 anos, a deliberação da Anvisa veta a prescrição dos remédios por médicos, bem como sua fabricação no País. Os atuais registros serão cancelados. Segundo o órgão, farmácias e drogarias têm dois meses para retirar os produtos das prateleiras.

No caso da sibutramina, o uso continua liberado, mas sob monitoramento da Vigilância Sanitária. Paciente e médico terão que assinar um termo de responsabilidade sobre os riscos à saúde quando o tratamento para emagrecer incluir a substância.


Mais detalhes na edição de quarta-feira (5) da Tribuna do Norte - Diário do Paraná

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Proibição da sibutramina voltará a ser debatida em 1 ano, diz Anvisa (Postado por Lucas Pinheiro)

O diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Dirceu Barbano, afirmou nesta terça-feira (4) que comercialização da sibutramina, um dos remédios mais vendidos que atuam na redução do apetite, ficará em observação durante 12 meses. A diretoria da agência decidiu nesta terça ampliar o controle sobre a prescrição e sobre a utilização do medicamento.
Conforme Barbano, daqui a um ano será feita uma nova avaliação sobre a proibição ou não da venda da sibutramina. “Em 12 meses teremos as informações necessárias para saber se a decisão que tomamos hoje é a melhor ou se ainda restam dúvidas a ser esclarecidas."
Além de ampliar a restrição ao medicamento, a Anvisa proibiu ainda a comercialização de três outros inibidores de apetite feitos a base de anfetamina: a anfepramona, o femproporex e o mazindol.
No Brasil, a venda e o uso da sibutramina já eram restritos desde 2010, quando o remédio foi incluído na lista de medicamentos "B2", que necessitam de receitas especiais para serem solicitados pelos médicos. Agora, a partir da decisão desta terça, médicos e pacientes terão também que assinar um termo de compromisso ao prescrever ou utilizar a substância.
O termo especifica que o médico esclareceu o paciente sobre os riscos da utilização da sibutramina. Serão três cópias: uma para a farmácia, uma para o paciente e outra para o médico.
Além disso, de acordo com a Anvisa, os laboratórios que fabricam ou comercializam sibutramina terão que fazer acompanhamento de eventuais efeitos colaterais e comunicar a Anvisa no caso de ocorrências.

Conforme Dirceu Barbano, a restrição visa a implementação de um plano de redução de riscos. As medidas passam a valer a partir da publicação da resolução da Anvisa no "Diário Oficial da União".
Em relação às substâncias proibidas - anfepramona, femproporex e mazindol -, Barbano disse que os médicos “saberão substituir o tratamento dos pacientes que estão utilizando estas substâncias”.
Segundo ele, são feitas cerca de 3 milhões de prescrições por ano de medicamentos com anfepramona, femproporex e mazindol. As farmácias têm prazo de 60 dias para interromperem a venda dos remédios. Conforme a Anvisa, os estabelecimentos que mantiverem a comercialização poderão ser interditados ou multados em valores que vão desde R$ 2 mil a um R$ 1,5 milhão.
No âmbito da Anvisa, não cabe recurso às decisões, mas as empresas que fabricam e comercializam os inibidores de apetite podem recorrer à Justiça.
De acordo com o representante do Conselho Federal de Medicina, Dimitri Gabriel Omar, a decisão da Anvisa de proibir os três inibidores vai estimular a ilegalidade e prejudicar o tratamento de obesos. Sobre ampliar a restrição à sibutramina, ele afirmou que se trata de "interferência indevida" no trabalho dos médicos e disse que vai recorrer à Justiça.
Relatório
O relatório de 700 páginas produzido pela Anvisa aponta que os benefícios da perda de peso causados pela utilização da anfepramona, do femproporex e do mazindol não superariam os riscos, tais como problemas cardíacos. O relatório diz ainda que não há dados técnicos e científicos que comprovem a eficácia e segurança destas substâncias no controle da obesidade.
Os inibidores de apetite atuam em uma região do cérebro conhecida como hipotálamo, que regula a sensação de fome e de saciedade.
Quanto à sibutramina, o relatório diz que o registro da substância cumpriu os requisitos de eficácia, “gerando desfecho clínico da perda de peso” e com “relação benefício-risco favorável”. Sendo assim, a Anvisa permitirá que a substância possa ser comercializada com algumas restrições, tais como controle na prescrição médica para minimizar riscos.
O relatório aponta que a sibutramina pode ser utilizada em pacientes obesos sem história de doença cardiovascular e que não conseguem aderir a programas de emagrecimento; com diabetes ou intolerância à glicose; dislipedêmicos; hiperuricêmicos; mulheres com ovários policísticos e pacientes com hepatite não alcoólica.
De acordo com o relatório, a Anvisa recomenda que a utilização da sibutramina seja suspensa caso o paciente não responda ao tratamento no período de quatro semanas.
Exterior
A venda de remédios para emagrecer com sibutramina foi proibida pela agência reguladora de remédios na Europa no início de 2010. A entidade alegou, na época, que trabalhos científicos apontavam o aumento do risco de problemas cardiovasculares em pacientes que usaram a sibutramina.
Conhecido como Scout, o estudo que levou a agência reguladora europeia a banir o medicamento contou com 9 mil pacientes obesos, monitorados durante 5 anos - parte deles recebeu sibutramina e outra parte tomou uma medicação sem efeito (placebo). Todos os integrantes da pesquisa passaram por dieta e praticavam exercícios físicos.
No caso dos Estados Unidos, a agência reguladora de alimentos (FDA, na sigla em inglês) também recomendou o fim do uso do medicamento. Com isso, a Abbott, empresa responsável pela venda da sibutramina, retirou o produto do mercado. Canadá e Austrália também são países onde o comércio da droga é vetado.

Anvisa voltará a discutir uso de sibutramina em 1 ano, diz Barbano (Postado por Erick Oliveira)

O diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Dirceu Barbano, afirmou nesta terça-feira (4) que comercialização da sibutramina, um dos remédios mais vendidos que atuam na redução do apetite, ficará em observação durante 12 meses. A diretoria da agência decidiu nesta terça ampliar o controle sobre a prescrição e sobre a utilização do medicamento.
Conforme Barbano, daqui a um ano será feita uma nova avaliação sobre a proibição ou não da venda da sibutramina. “Em 12 meses teremos as informações necessárias para saber se a decisão que tomamos hoje é a melhor ou se ainda restam dúvidas a ser esclarecidas."
Além de ampliar a restrição ao medicamento, a Anvisa proibiu ainda a comercialização de três outros inibidores de apetite feitos a base de anfetamina: a anfepramona, o femproporex e o mazindol.
No Brasil, a venda e o uso da sibutramina já eram restritos desde 2010, quando o remédio foi incluído na lista de medicamentos "B2", que necessitam de receitas especiais para serem solicitados pelos médicos. Agora, a partir da decisão desta terça, médicos e pacientes terão também que assinar um termo de compromisso ao prescrever ou utilizar a substância.
O termo especifica que o médico esclareceu o paciente sobre os riscos da utilização da sibutramina. Serão três cópias: uma para a farmácia, uma para o paciente e outra para o médico.
Além disso, de acordo com a Anvisa, os laboratórios que fabricam ou comercializam sibutramina terão que fazer acompanhamento de eventuais efeitos colaterais e comunicar a Anvisa no caso de ocorrências.
Conforme Dirceu Barbano, a restrição visa a implementação de um plano de redução de riscos. As medidas passam a valer a partir da publicação da resolução da Anvisa no "Diário Oficial da União".
Em relação às substâncias proibidas - anfepramona, femproporex e mazindol -, Barbano disse que os médicos “saberão substituir o tratamento dos pacientes que estão utilizando estas substâncias”.
Segundo ele, são feitas cerca de 3 milhões de prescrições por ano de medicamentos com anfepramona, femproporex e mazindol. As farmácias têm prazo de 60 dias para interromperem a venda dos remédios. Conforme a Anvisa, os estabelecimentos que mantiverem a comercialização poderão ser interditados ou multados em valores que vão desde R$ 2 mil a um R$ 1,5 milhão.
No âmbito da Anvisa, não cabe recurso às decisões, mas as empresas que fabricam e comercializam os inibidores de apetite podem recorrer à Justiça.
De acordo com o representante do Conselho Federal de Medicina, Dimitri Gabriel Omar, a decisão da Anvisa de proibir os três inibidores vai estimular a ilegalidade e prejudicar o tratamento de obesos. Sobre ampliar a restrição à sibutramina, ele afirmou que se trata de "interferência indevida" no trabalho dos médicos e disse que vai recorrer à Justiça.
Relatório
O relatório de 700 páginas produzido pela Anvisa aponta que os benefícios da perda de peso causados pela utilização da anfepramona, do femproporex e do mazindol não superariam os riscos, tais como problemas cardíacos. O relatório diz ainda que não há dados técnicos e científicos que comprovem a eficácia e segurança destas substâncias no controle da obesidade.
Os inibidores de apetite atuam em uma região do cérebro conhecida como hipotálamo, que regula a sensação de fome e de saciedade.
Quanto à sibutramina, o relatório diz que o registro da substância cumpriu os requisitos de eficácia, “gerando desfecho clínico da perda de peso” e com “relação benefício-risco favorável”. Sendo assim, a Anvisa permitirá que a substância possa ser comercializada com algumas restrições, tais como controle na prescrição médica para minimizar riscos.
O relatório aponta que a sibutramina pode ser utilizada em pacientes obesos sem história de doença cardiovascular e que não conseguem aderir a programas de emagrecimento; com diabetes ou intolerância à glicose; dislipedêmicos; hiperuricêmicos; mulheres com ovários policísticos e pacientes com hepatite não alcoólica.
De acordo com o relatório, a Anvisa recomenda que a utilização da sibutramina seja suspensa caso o paciente não responda ao tratamento no período de quatro semanas.
Exterior
A venda de remédios para emagrecer com sibutramina foi proibida pela agência reguladora de remédios na Europa no início de 2010. A entidade alegou, na época, que trabalhos científicos apontavam o aumento do risco de problemas cardiovasculares em pacientes que usaram a sibutramina.
Conhecido como Scout, o estudo que levou a agência reguladora europeia a banir o medicamento contou com 9 mil pacientes obesos, monitorados durante 5 anos - parte deles recebeu sibutramina e outra parte tomou uma medicação sem efeito (placebo). Todos os integrantes da pesquisa passaram por dieta e praticavam exercícios físicos.
No caso dos Estados Unidos, a agência reguladora de alimentos (FDA, na sigla em inglês) também recomendou o fim do uso do medicamento. Com isso, a Abbott, empresa responsável pela venda da sibutramina, retirou o produto do mercado. Canadá e Austrália também são países onde o comércio da droga é vetado.

sábado, 17 de setembro de 2011





Endocrinologistas querem ampliar proibição de bisfenol para brinquedos


Agência BrasilCarolina Pimentel



A decisão de proibir a produção e a venda de mamadeiras com bisfenol A na composição foi bem recebida pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, que lidera uma campanha  contra o uso da substância. Anunciada ontem (15), a decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) foi tomada para proteger a saúde das crianças, apesar de não haver resultados conclusivos sobre o bisfenol.
Para a subcoordenadora da campanha da Sociedade de Endocrinologia, Elaine Cota, o bisfenol deve ser banido de brinquedos e embalagens plásticas usadas para guardar alimentos. “Deveria ser proibido em todas as embalagens que acondicionam alimentos e nos brinquedos plásticos. As crianças não vão só usar a mamadeira, mas também o copinho plástico”, disse Elaine, que integra o grupo dos desreguladores endócrinos da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, regional de São Paulo. “Quando a criança morde um brinquedo, a substância pode se desprender”, acrescentou.
Vídeo: especialista da Sociedade Brasileira de Endocrinologia fala dos riscos do bisfenol

LEIA MAIS:

http://www.google.com.br/search?q=Elaine%20Cota%20-%20sociedade%20brasileira%20de%20endocrinologia%20-%20fotos&ie=utf-8&oe=utf-8&aq=t&rls=org.mozilla:pt-BR:official&client=firefox-a&source=hp&channel=np

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Anvisa veta uso e comércio de nove fitoterápicos no País

Produtos como o chá sete ervas não podem mais circular nem ser vendidos no território nacional

iG São Paulo | 14/09/2011 17:26

Texto: 
 
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta quarta-feira (14), no Diário Oficial, o veto ao uso, comércio e distribuição de nove produtos fitoterápuicos no Brasil. Chá sete ervas, elixir do Pai João, Tayu Caroba, Flor da Índia, Flor do Sertão, Flor da Catingueira, Umburana Composta, Nutri Plantas e Folha Santa não poderão mais circular nem ser vendidos no território nacional.
Novo diretor
O plenário do Senado aprovou a recondução de Dirceu Barbano ao cargo de diretor-presidente da Anvisa por mais três anos. Pela manhã, a Comissão de Assuntos Sociais (CAS) já havia aprovado a recondução de Barbano.
Farmacêutico com especialidade em biofarmacognosia, Barbano tem 45 anos e assumiu uma vaga de diretor da Anvisa em outubro de 2008. Em janeiro deste ano, passou para o cargo de diretor-presidente da instituição.
Nos últimos meses, Barbano tem conduzido o debate acerca da possibilidade de se proibir a venda de medicamentos emagrecedores no País. O diretor-presidente da Anvisa disse que a decisão deve ser anunciada até o fim do mês.
* Com Agência Brasil
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segunda-feira, 29 de agosto de 2011


Número de fumantes maiores de 18 anos diminui em Curitiba

Paula Melech

O cigarro já foi símbolo de status e até glamourizado por artistas de cinema de Hollywood nas décadas de 30, 40 e 50.

Mas hoje a realidade é outra. Todos sabem dos males causados pelo fumo, principal fator de risco para o desenvolvimento de muitas doenças pulmonares, como bronquite crônica e enfisema pulmonar.

O Dia Nacional de Combate do Fumo, comemorado hoje ressalta a importância da atitude preventiva em relação ao cigarro.

E é uma data que Curitiba tem motivos para celebrar. O percentual de fumantes a partir de 18 anos caiu de 19,3% em 2009 para 17% em 2010. Em todo o Paraná, 25% da população é fumante, segundo estimativa da Organização Mundial de Saúde (OMS).

 
Redução

A maior queda foi observada entre os homens (23% para 18,9%) e entre as mulheres também houve diminuição no número de fumantes (16,1% para 15,4%), fazendo a cidade descer da segunda posição de maior prevalência de fumantes para quinto lugar.

A conclusão decorre da comparação dos resultados das pesquisas Vigitel 2009 e da última versão (2010), divulgada pelo Ministério da Saúde
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sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Planos de saúde: regras de migração e adaptação começam nesta quinta


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As novas regras de migração e adaptação dos planos de saúde  entram em vigor nesta quinta-feira (4). A mudança visa atender as disposições da Lei 9.656/98 e atinge os contratos antigos de planos de saúde, firmados antes de janeiro de 1999.
Diante das mudanças, a Fundação Procon-SP orienta aos consumidores que analisem com cuidado as propostas das operadoras, já que, efetuada a mudança, o usuário não poderá mais requerer o retorno ao plano antigo.
Os contratos que já estão adequados à Lei 9.656/98 permanecem como estão.
Adaptação
De acordo com a Fundação Procon-SP, a adaptação consiste na alteração do contrato antigo, com a mesma operadora, para incluir os direitos previstos na Lei de Planos de Saúde, sem qualquer carência adicional.
Na adaptação, o consumidor não pode perder nenhum benefício do contrato antigo que seja compatível com a Lei, sendo que permanece a mesma segmentação do plano antigo, tipo de contratação, benefícios, rede credenciada, entre outros.
A adaptação, para quem tem planos individuais ou familiares antigos, somente deve ser feita quando solicitada pelo consumidor ou titular. Para quem tem plano coletivo por adesão (firmado por sindicato, associação ou órgão de classe) ou empresarial (contratado por empresa empregadora), a adequação ocorrerá quando a pessoa jurídica responsável requerer em favor de todos os beneficiários.
Migração
Na migração, o consumidor assina um novo contrato com a mesma operadora, também obedecendo a Lei dos Planos de Saúde e sem novas carências, exceto para novas coberturas, quando não houver plano compatível e o tipo de cobertura for alterada. Contudo, neste caso, há extinção do contrato antigo, sem a manutenção de qualquer cláusula do documento.
Nesta mudança, há ainda o cumprimento de requisitos de compatibilidade entre o novo contrato e o antigo, em relação à segmentação e faixa de preço igual ou inferior. Dessa forma, explica o Procon-SP, a operadora deve ampliar a rede credenciada de forma a garantir o atendimento das novas coberturas contratadas, sendo dever da operadora entregar a relação da rede credenciada correspondente ao novo contrato.
No que diz respeito à solicitação da alteração, aqui, tanto quem está em planos individuais ou familiares quanto aqueles que possuem plano coletivo por adesão podem solicitá-la, de forma autônoma, para planos de outro tipo (individual, familiar ou coletivo por adesão). Só não poderá solicitá-la individualmente quem está vinculado a plano coletivo empresarial.
Mensalidade
Quando o assunto é a mensalidade do plano de saúde, na adaptação, o valor da mensalidade poderá ser acrescido em até 20,59%, mas a operadora deverá justificar o aumento.
Já na migração, a mensalidade será reajustada em 20,59% para fins de enquadramento do valor do plano antigo em faixa de preço igual ou inferior, definida pela ANS, considerando também a faixa etária do consumidor. A faixa de preço do plano antigo será comparada com a faixa de preço do plano para o qual o consumidor pretende migrar, sendo considerado o valor de comercialização deste novo plano.
Sobre o reajuste anual, tanto na migração quanto na adaptação, nos contratos individuais ou familiares, este será aplicado conforme definido pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), sendo que na adaptação será mantida a data do contrato de origem e na migração será a da nova contratação.
Já nos contratos coletivos, na adaptação, o índice e a data do reajuste serão de livre negociação, respeitada a periodicidade mínima de 12 meses. Na migração, a data de reajuste também será a da nova contratação e o percentual de reajuste é de livre negociação, respeitada a periodicidade mínima de 12 meses.
Faixa etária
O Procon esclarece que, tanto na migração como na adaptação, o reajuste por mudança de idade seguirá as dez faixas definidas pela ANS, sendo a última aos 59 anos, conforme o Estatuto do Idoso.
A entidade alerta ainda que, na adaptação, se o contrato antigo não estabelecer qualquer reajuste por mudança de faixa etária, não poderá ser incluída cláusula neste sentido.
Dúvidas
A norma que trata das mudanças nos contratos antigos de planos de saúde indica a obrigatoriedade de as operadoras elaborarem propostas em linguagem de fácil compreensão. É direito do consumidor que solicitar esclarecimentos sobre a proposta receber resposta em até três dias úteis, sendo também possível a ele exigir que a operadora forneça um comparativo de coberturas.
Se houver dúvidas, o consumidor também poderá entrar em contato com a ANS ou com o órgão de defesa do consumidor de seu município.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Princípio da Enfermagem Cibernética, da Teoria Sistêmica Ecológica Cibernética, de Rosalda Paim

(Extraído do livro "Teoria Sistêmica Ecológica Cibernética de Enfermagem")

                  Princípio da Enfermagem Cibernética


                 No universo em constante movimento e, em continuo e permanente processo de transformações, a ciência de Enfermagem, o sistema de Enfermagem e o Processo Assistencial (ou de Cuidados) de Enfermagem devem adotar e acionar o dispositivo Cibernético de "retroação" ou retroalimentação (feedback), com o propósito de se reajustar ou readaptar constantemente aos avanços científicos, tecnológicos e sociais de cada época, a fim de atender às necessidades de cada paciente (família, comunidade, sociedade), em cada instante considerado.

                    Corolário:
    
                - O dispositivo Cibernético de "retroação" ou “feedback” deve ser usado permanentemente em relação à Assistência de Enfermagem, à Educação em Enfermagem, à Administração de Enfermagem, á Pesquisa de Enfermagem, às Associações de Enfermagem ou a outra qualquer atividade da profissão, ao perfil, às funções e atribuições do Enfermeiro, do Técnico ou do Auxiliar de Enfermagem.

           O modelo de processo de enfermagem, apresentado no capítulo VII deste livro, adota tal mecanismo de retroação (feedback), com a finalidade de introduzir reajustes ante processo, in-processo e pós-processo, em razão das diferenças existentes entre o rersultado esperado do desempenho e aquele realmente atingido, ou seja, em função da análise dos objetivos e da quantidade e qualidade do produto final do sistema.
      
                A qualidade e a quantidade do produto final do sistema de enfermagem - a assistência (ou cuidados) de enfermagem - deve atender,  simultaneamente, às expectativas do consumidor desse serviço (clientela), de sua família do sistema de enfermagem, do  sistema de saúde, da comunidade,  do sistema social e do próprio enfermeiro.
   
              O modelo de enfermagem, aqui proposto, se inspira no paradigma dos sistemas auto-organizadores e auto-reguladores e auto-reprodutores (sistemas cibernéticos), como os organismos vivos e os ecossistemas naturais, que interagem e intercancambiam matéria, energia e informações, entre si e com o ambiente circundante, que serão processados no interior do seu organismo e assimilados ou rejeitados.
                
              Um sistema de enfermagem, quando dotado de um processo cibernético tem semelhança geral com uma criatura viva, incluso seus reflexos (estímulos e respostas), como ocorre em qualquer subsistema de controle de produção de uma empresa, cujo processo administrativo, tem como cérebro, o seu próprio executivo.

          A dinâmica e funcionamento (“fisiologia”) do Sistema de Enfermagem, com o propósito de  consecução do seu "telos", constituem o respectivo processo. 

                 Portanto, o processo de enfermagem é a dinâmica e interrelações entre os vários procedimentos necessários à prestação de assistência de enfermagem às pessoas (família, comunidade). 
  
               Na Enfermagem Cibernética, o processo de cuidados de enfermagem (dinâmica do sistema), consonte o "Modelo Cibernético de Processo (Cuidados) de Enfermagem", tem como "cérebro" (mecanismo sensor, de interação, de respostas e reajustes) o próprio enfermeiro que, através desta forma, "automatiza", "cibernetiza", tal processo.    
          
                Um processo assistencial (ou de cuidados) de enfermagem, para ser Cibernético, teleológico, deve conter uma definição clara e precisa dos seus objetivos, além de adotar um sistema de avaliação e o dispositivo de retroação ou retroalimentação "feedback", capaz de permitir, constantemente, os reajustes necessários, isto é, o controle total do sistema.
                    
                Qualquer sistema necessita de processadores, responsáveis pela sua higidez e funcionamento adequado.

             Para o processamento da assistência (ou cuidados) de enfermagem, um tipo particular de serviço  prestado ao ser humano, exige-se um profissional altamente diferenciado e qualificado - o enfermeiro.

               O enfermeiro é membro integrante da equipe de agentes do aparelho prestador de assistência de saúde ao homem, à família, à comunidade e à sociedade.

              "ENFERMEIRO" é o profissional integrante da equipe prestadora de assistência de saúde, capaz de satisfazer os requisitos estabelecidos pelo sistema legal do respectivo país para o uso do título e exercício da profissão e realizar, consoante sua capacitação profissional e o respectivo código de ética, a consulta (diagnóstico e prescrições de enfermagem), executar, coordenar e controlar (mediante avaliação e reajustes) o processo de execução dos cuidados de enfermagem. além de efetuar encaminhamentos a outros profissionais, tudo no sentido de promover ou concorrer para a manutenção ou restauração da homeostasia do "sistema humano", de seus metassistemas (família, comunidade, sociedade) e do contexto ambiental em que se inserem, bem como do próprio sistema de enfermagem, do sistema de saúde e do sistema social global.

                A esta altura, precisamos e já podemos definir: 

               ENFERMAGEM é a ciência, a arte e uma prática social que trata do diagnóstico das necessidades de saúde, do planejamento, execução, coordenação e controle (avaliação e reajuste) do processo assistencial (ou de cuidados de enfermagem), ao atuar sempre e, simultaneamente, sobre o sistema humano e seus metassisstemas (família, comunidade, sociedade), extensivo ao seu contexto ambiental, com o propósito de promover, preservar e  restaurar a saúde.

              Ao adotarmos o sistema discursivo da "Teoria Sistêmico-Ecológica de  Enfermagem", poderíamos traduzir:

               ENFERMAGEM é a ciência, a arte e uma prática social que trata do diagnóstico das necessidades de saúde, do planejamento, coordenação, execução e controle (avaliação e reajuste) do processo assistencial (cuidados) de enfermagem, atuando sempre e, simultaneamente, sobre o sistema humano (família, comunidade, sociedade) e o seu contexto ambiental, com a  finalidade de promover, preservar e restaurar a otimização da homeostasia do processo de intercâmbio de matéria, energia e informações entre o referido sistema e o seu ecossistema.
    
           Após definirmos a enfermagem e o enfermeiro e, em razão de seu perfil, papéis, funções e atribuições, podemos formular os seguintes  princípios:
      
          - da formação generalística
     
          - do papel integrador e
    
          - da delimitação legal.

cujos enunciados se encontra em outra parte deste livro. 


Dados Internacionais de catalogação na Publicação (CIP)
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
               

Paim, Rosalda N. C.
        Teoria Sistêmica Ecológica Cibernética  /  Rosalda Paim
        Técnica : Marcos Antonio de Oliveira  - Lambari ;
        Cel Informática & Editoração Ltda, 2000. 224 p.

1 - Teoria Sistêmica Ecológica Cibernética


Todos os direitos reservados ao autor
               copyright by Paim, Rosalda C.N.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Ministro da Saúde passa a defender o reajuste do cigarro

O ministro havia afirmado que combater a pirataria seria mais importante que simplesmente deixar o produto mais caro. Agora, em meio às reações negativas, o titular da pasta admite a adoção de ambas as medidas


Frederico Haikal
cigarro
Titular da pasta admite que encarecer o produto seria uma das medidas de combate
Diante do mal-estar provocado por declarações dadas há cerca de um mês, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, voltou atrás e defendeu o aumento de preços de cigarro no País.

Na comemoração do Dia Mundial sem Tabaco, em 31 de maio, o ministro havia afirmado que combater a pirataria seria mais importante que simplesmente deixar o produto mais caro. Agora, em meio às reações negativas, o titular da pasta admite a adoção de ambas as medidas de forma simultânea.

A declaração de Padilha sobre a prioridade do combate ao mercado ilegal gerou indignação entre médicos e integrantes do movimento de combate ao fumo no País. Para eles, o discurso do ministro representava mais uma amostra da estratégia de levar em banho-maria as ações de combate ao cigarro adotada nos últimos anos do governo Lula. Mas, desta vez, com um agravante: o golpe partira justamente de um tradicional aliado, o Ministério da Saúde.

O descontentamento do movimento antitabagista pela política capitaneada pelo governo federal não é de hoje. A primeira crítica veio diante da decisão de engavetar a proposta de enviar ao Congresso um projeto determinando o fim dos fumódromos. Foi reforçada depois, com a demora do governo em apoiar a determinação da proibição de adição de produtos como menta e chocolate ao cigarro. A inclusão desses produtos no tabaco é uma estratégia histórica da indústria para que jovens se interessem pelo cigarro. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Consumo de Ração Humana apresenta riscos a saúde

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) fez um alerta sobre os riscos do consumo da chamada ração humana. 

De acordo com a Anvisa, esse tipo de produto não oferece todos os nutrientes necessários para uma alimentação adequada, podendo ser prejudicial à saúde

07/06/2011 | 17:04 | Agência Brasil

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) fez um alerta sobre os riscos do consumo da chamada ração humana.

De acordo com a Anvisa, esse tipo de produto não oferece todos os nutrientes necessários para uma alimentação adequada.

O informe técnico divulgado hoje (7) diz que esse tipo de produto é composto por diferentes ingredientes como guaraná em pó, gelatina em pó, cacau em pó, levedo de cerveja, extrato de soja, linhaça e gergelim.

Segundo a nota, as pessoas que substituem refeições por esse tipo de produto estão colocando a saúde em risco.

As empresas também não poderão usar no rótulo desses produtos a expressão ração humana.

Para a agência, o uso dessa expressão pode gerar dúvidas nos consumidores por não indicar a verdadeira natureza e característica do composto.

Também não poderão constar no rótulo ou material publicitário do produto as alegações de que ele tem propriedades medicamentosas, terapêuticas e relativas a emagrecimento.

Segundo a Anvisa, a empresa que quiser vender produtos com alegações de propriedades funcionais e ou de saúde deve solicitar registro na agência. As empresas que não cumprirem as exigências estão sujeitas a pagar multa no valor até R$ 1,5 milhão.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Médicos querem matar Ronald McDonald

Confira a notícia:



Médicos querem matar Ronald McDonald

Centenas de médicos americanos participam de uma campanha para eliminar ninguém menos que o Ronald McDonald. Além disso, eles estão pressionando a rede McDonald's para deixar de promover seus produtos entre as crianças. Saiba mais na Coluna Infoinveste!

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quinta-feira, 31 de março de 2011

Principais manchetes no Brasil e no Mundo

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sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Governador de Mato Grosso do Sul diz que aceita rediscutir mudança de nome do Estado


MidiamaxNews
Jeozadaque Garcia
 
O Governador André Puccinelli (PMDB) disse hoje ao portal viamorena.com.br que aceita rediscutir a mudança de nome do Estado. Ele disse que vai colocar o assunto em discussão e pede sugestões sobre critérios de ouvir a população, aceitando até mesmo a ideia de um plebiscito.

“[Um plebiscito] Pode ser um dos métodos. Pode apresentar liminarmente uma ideia melhor que essa. Na época foi pesquisado e surgiram os ícones que não queriam a mudança do tradicional. Vamos discutir. Dêem sugestões”, disse André.

A mudança do nome de Mato Grosso do Sul voltou à pauta depois de uma gafe da Rede Globo, em um diálogo da novela “Insensato Coração” entre as personagens Luciana (Fernanda Machado) e Pedro (Eriberto Leão) que deu a entender que a cidade sul-mato-grossense de Bonito, a mais importante riqueza turística da região, ficaria no Mato Grosso.

Não é a primeira vez que o autor Gilberto Braga troca as bolas com MT e MS. Em 2004, durante a novela Celebridade, a personagem de Malu Mader também iria para “Bonito, Mato Grosso”.