quarta-feira, 29 de abril de 2009

Anvisa amplia inspeção em voos por causa da gripe suína; Ministério da Saúde acompanha 20 casos

Do UOL Notícias

Em São Paulo e Brasília*

Gripe suína deve chegar ao país; sistema de saúde está preparado, diz infectologista

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* Para infectologista, Brasil não está preparado para alta letalidade de gripe suína
* BBC Brasil: o que o Brasil está fazendo
* Hospital aguarda exames em três casos de suspeita de gripe suína em Minas Gerais
* OMS diz que fechar fronteiras é ineficaz para conter a gripe suína

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) informou hoje que os voos procedentes do Reino Unido, Espanha e Nova Zelândia também serão inspecionados por uma equipe da agência e por médicos da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) para a identificação de pacientes com sintomas de gripe suína.

Até agora, apenas os voos vindos do México, Canadá e Estados Unidos estavam sendo avaliados. A decisão foi tomada durante reunião da Anvisa com representantes das companhias aéreas, da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e da Infraero no Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo.

Na reunião, também ficou acordado que resíduos sólidos provenientes de aeronaves procedentes dos países citados serão classificados como resíduos do tipo A, ou seja, potencialmente infectantes. O descarte desses resíduos passará por procedimentos de fiscalização antes que seja definido o seu destino. Em procedimento normal, os dejetos são descartados em aterros sanitários.

Representantes da Anac e da Infraero também definiram hoje a obrigatoriedade da veiculação de informes sonoros a bordo da aeronaves vindas de áreas afetadas pela gripe. Eles irão esclarecer os passageiros quanto aos procedimentos que devem tomar na chegada ao aeroporto. A determinação será oficializada por meio do Comando da Aeronáutica e da Anac.
Anvisa diz que alerta tardio da OMS prejudicou orientação sobre a doença

domingo, 26 de abril de 2009

México adota medidas drásticas para controlar gripe suína

O governo do México anunciou neste domingo algumas medidas drásticas para tentar controlar o surto de gripe suína que já matou 81 pessoas.

A Organização Mundial de Saúde anunciou, no sábado, que a nova variedade do vírus identificada no México é grave e tem o potencial de virar pandemia. Além disso, a OMS classificou o surto da doença como uma emergência de saúde pública internacional.

Segundo as novas medidas do governo, as escolas da capital, Cidade do México, e de outros dois Estados permanecerão fechadas por duas semanas.

Além disso, todos os eventos públicos, inclusive as missas e as partidas de futebol deste domingo, foram cancelados. Cerca de 70% dos bares e restaurantes da capital também foram fechados.

O governo recomenda que a população evite cumprimentos com as mãos e a Embaixada dos Estados Unidos aconselhou visitantes a permanecerem a pelo menos 1,8 metros de distância de outras pessoas.

As autoridades de saúde do México também foram autorizadas a isolar pessoas contaminadas, caso seja necessário.

O ministro da Saúde do México, José Córdova, afirmou que um total de 1,3 mil pessoas foram internadas com sintomas suspeitos da gripe suína desde o dia 13 de abril e que os pacientes estão sendo examinados.

Preocupação internacional
A epidemia de gripe suína se espalhou também para os Estados Unidos, onde 11 casos não-fatais da doença foram confirmados.

Entre os casos americanos da doença sete pessoas foram contaminadas no Estado da Califórnia, duas no Texas e duas no Estado de Kansas.

Em Nova York, o secretário de Saúde, Thomas Frieden, disse que exames preliminares conduzidos em alguns estudantes demonstraram também possíveis novos casos da doença.

O ministro da Saúde da Nova Zelândia, Tony Ryall, disse que dez estudantes que voltaram recentemente do México podem estar infectados com o vírus, já que apresentaram resultados positivos no exame de influenza.
A secretária da OMS, Margaret Chan, fez um apelo para que os governos ao redor do mundo fiquem em alerta.

"Trata-se de uma situação séria que deve ser observada atentamente", disse Chan, que interrompeu uma viagem a Washington para se reunir com um comitê especial em Genebra.

"Os vírus causadores das infecções em algumas partes do México e em algumas partes dos Estados Unidos são geneticamente iguais. Esta é uma variação do vírus H1N1 e tem potencial para causar uma pandemia, pois está infectando pessoas. No entanto, não podemos falar, baseados nas atuais provas de laboratório, epidemiológicas e clínicas, se teremos ou não uma pandemia", acrescentou.

O vírus H1N1 é a mesma variedade que causa epidemias de influenza em humanos, mas a nova variante identificada no México contém material genético de versões da gripe que normalmente afeta porcos e pássaros.

O vírus respiratório - que infeta porcos e esporadicamente pode atingir humanos - é transmitido principalmente por espirros e tosses.
UOL

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Salada do brasileiro é feita de agrotóxico (O Globo)- Pimentão, o novo vilão da mesa (Jornal do Brasil)

O Globo

Salada do brasileiro é feita de agrotóxico
As frutas e as hortaliças consumidas no Brasil estão com uma quantidade alarmante de agrotóxicos, alertou ontem a Anvisa. Uma análise de 17 alimentos em 25 estados revelou que nenhum escapa dos pesticidas, alguns deles contaminados por agrotóxicos de uso proibido. O pior caso é o do pimentão, com 64% de contaminação. Depois vêm morango, uva e cenoura. O ministro da Saúde disse que parou de comer pimentão. (págs. 1 e 28)


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Jornal do Brasil


Pimentão, o novo vilão da mesa
Depois de analisar 1.773 amostras de 17 alimentos muito consumidos pelos brasileiros, a Anvisa constatou: o pimentão tem as maiores quantidades de agrotóxicos. O tomate, que antes liderava o ranking, ainda preocupa, assim como a uva, o morango e a cenoura. (págs. 1 e País A6)

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Gazeta Mercantil

Anvisa avalia uso de agrotóxico
A maior parte das irregularidades encontradas nas amostras de alimentos analisadas pela Anvisa é referente ao uso alternativo de defensivos e não à aplicação excessiva. (págs. 1 e B11)

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