quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Anvisa publica as novas regras para a venda de antibióticos no país

Remédios só serão vendidos com receita, que ficará retida na farmácia.
Resolução foi publicada nesta quinta-feira no Diário Oficial da União.

Do G1, em São Paulo


A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta quinta-feira (28), no Diário Oficial da União, as novas regras para a compra de medicamentos antibióticos em farmácias. De acordo com a resolução da Anvisa, os antibióticos deverão ser vendidos sob prescrição  médica. O paciente deverá ficar com uma via da receita de controle especial, carimbada pela farmácia, como comprovante do atendimento. A outra via ficará retida no estabelecimento farmacêutico.
As farmácias deverão começar a reter a receita a partir de 28 de novembro. A prescrição médica para antibióticos terá dez dias de validade. Ela deve estar em letra legível e sem rasuras, e precisam informar o nome do medicamento ou da substância prescrita sob a forma de Denominação Comum Brasileira (DCB), dosagem ou concentração, forma farmacêutica, quantidade e posologia; nome completo do paciente; nome do médico, registro profissional, endereço completo, telefone, assinatura e marcação gráfica (carimbo); identificação de quem comprou o remédio, com nome, RG, endereço e telefone; data de emissão.
Além disso, será anotada pela farmácia a data, quantidade e número do lote do remédio, no verso.
Na embalagem e no rótulo  dos medicamentos contendo substâncias antimicrobianas deve constar, obrigatoriamente, na tarja vermelha, em destaque a expressão: "Venda sob prescrição médica - Só pode ser vendido com retenção da receita". A mesma frase deve constar com destaque na bula dos medicamentos.|
Os fabricantes de remédios terão o prazo máximo de 180 dias para adequação quanto à embalagem, rotulagem e bula. As farmácias e drogarias poderão vender os antibióticos que estejam em embalagens sem as novas regras desde que fabricados dentro até o final deste prazo determinado.
A resolução traz ainda a lista dos antibióticos registrados na Anvisa. Veja íntegra aqui.
De acordo com a Vigilância Sanitária, tomar antibióticos sem receita pode aumentar a resistência do organismo a bactérias, vírus e fungos. Desta forma, o antibiótico começa a perder sua eficácia.
O telefone da Anvisa para fazer denúncias de estabelecimentos que não estejam cumprindo a lei é o 0800 642 97 82. Denúncias podem ser feitas também através do site da Anvisa.
 

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

CNT/Sensus: Dilma lidera com 51,9% e Serra tem 36,7% (Postado por Erici Oliveira)


A vantagem de Dilma para Serra aumentou de cinco pontos porcentuais da pesquisa anterior para 15,2 pontos agora

AGÊNCIA BRASIL


No levantamento anterior, Dilma Rousseff tinha 46,8% eJosé Serra, 41,8%
São Paulo - A candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, tem 51,9% das intenções de voto, ante 36,7% de seu adversário, o tucano José Serra, segundo pesquisa CNT/Sensus divulgada nesta manhã.
A vantagem de Dilma para Serra aumentou de cinco pontos porcentuais da pesquisa anterior, na semana passada, para 15,2 pontos agora. No levantamento anterior, Dilma tinha 46,8% e Serra, 41,8%.
Ao se considerar somente os votos válidos - o que exclui nulos e brancos e se redistribui os indecisos proporcionalmente, Dilma tem 58,6% e Serra, 41,4%. A rejeição à candidata petista caiu de 35,2% da pesquisa anterior para 32,5%. Já a rejeição a Serra subiu de 39,8% para 43%.
O levantamento, com margem de erro de 2,2 pontos porcentuais, foi feito com dois mil eleitores, entre os dias 23 e 25 de outubro, em 136 municípios e foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número 37609/2010.

sábado, 23 de outubro de 2010

Medidas simples podem evitar contaminação por superbactérias


O surto de contaminação pela superbactéria Klebsiella pneumoniae carbapenemase (KPC) poderia ser evitado por medidas simples adotadas pelos hospitais, como obrigar as pessoas a lavarem as mãos ao visitar os pacientes. A sugestão é da bióloga Ana Paula Carvalho Assef, do Laboratório de Pesquisa em Infecção Hospitalar, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), unidade credenciada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para confirmar os casos de KPC no país.

“São as medidas básicas de controle de infecção, como lavar as mãos antes e depois de entrar em contato com o paciente. A comissão do hospital deve estar alerta para esse tipo de coisa e orientar os visitantes e toda a equipe clínica que esteja tratando esses pacientes”, afirmou.

A bióloga ressaltou que esses cuidados básicos evitam contaminações perigosas e que geram altos custos para serem tratadas. “Você fica sem opção de tratamento e as alternativas para combater essas bactérias são antibióticos tóxicos e muito mais caros.”

Segundo ela, a KPC foi identificada em 2001, nos Estados Unidos, a partir de uma amostra de 1996. Nos anos de 2003 e 2005, ela provocou surtos em Nova York e depois se espalhou pelo mundo, com casos registrados na Argentina, Colômbia, em Israel e outros países.

Apesar da grande expansão da KPC, a bióloga da Fiocruz afirmou que não há riscos de haver uma contaminação generalizada da população, pois a bactéria é inerente ao ambiente hospitalar, onde há um grande número de pacientes debilitados, com procedimentos invasivos e recebendo altas cargas de antibióticos. “Uma pessoa saudável não vai se infectar por essa bactéria, nem vai haver um surto de KPC na comunidade. É um problema dos hospitais que deve ser controlado. É preciso cuidado para a comunidade não servir de veículo para levar a bactéria a pacientes debilitados.”

Ana Paula Carvalho Assef explicou que a KPC é uma bactéria comum, presente no sistema digestivo de quase todas as pessoas, mas que nos últimos anos adicionou uma informação nova ao seu DNA, passando a produzir uma enzima, a carbapenemase, que destrói a maior parte dos antibióticos, garantindo resistência.

A bióloga considerou positivo o controle que o Ministério da Saúde quer implantar sobre a venda de antibióticos no país, a fim de evitar que as pessoas comprem os medicamentos sem receita médica e sem conhecimento da correta administração. Um dos motivos da resistência de bactérias é justamente o fato de o tratamento não ser seguido até o fim, abandonado quando se nota as primeiras melhoras.

Outro problema, segundo Ana Paula Carvalho Assef, é o excesso de antibióticos utilizados na criação de animais de corte, que acabam sendo ingeridos pelos seres humanos no consumo de carnes, ovos e leite. Além disso, há o problema dos antibióticos jogados no esgoto pelos hospitais e nos lixões, que contaminam o meio ambiente. “Tudo isso junto faz com que as bactérias resistentes sejam selecionadas e vai aumentando cada vez mais a multirresistência”, alertou.

Da Agência Brasil


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